Salvador Dalí

É a obra mais emblemática de Salvador Dalí e uma das mais conhecidas do surrealismo mundial, também conhecida como “Os relógios moles”. Nesta pintura, o artista expressa o seu interesse pela passagem do tempo, pela transformação da matéria e pela perceção mutável da realidade — temas que ocupariam grande parte da sua carreira.

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Composição surrealista com um jogo visual magistral. Neste caso, o artista transforma o reflexo de árvores e cisnes num lago em elefantes perfeitamente delineados.

Esta é uma das obras mais representativas do surrealismo espanhol, pintada em 1946, a óleo sobre tela, com medidas de 90 x 120 cm.

Santo Antônio Abade do século III, um dos primeiros eremitas cristãos, é representado no deserto lutando contra as tentações de fama, sexo, riqueza e poder. Cada uma delas está montada nas costas de um animal. O Santo interpõe a Cruz entre si e as tentações, como única esperança de afastá-las.

Pintado em 1954, trata-se de um remake em resposta ao quadro que o próprio Dalí tinha pintado há mais de 20 anos. Desta vez, o deserto está cheio de água e o mundo aparece dividido entre o que está acima e abaixo da superfície. O que antes era uma massa sólida agora aparece fragmentada em blocos alinhados. Segundo os especialistas, a simbologia da obra inclui alusões à mecânica quântica, à autodestruição da raça humana e à bomba atómica.

Quadro surrealista de inspiração religiosa, pintado em 1951.

Na época em que Dalí realizou esta obra, já era um homem bastante próximo à fé católica; no entanto, encontrou vários detratores que não entenderam o caráter modernista e a perspectiva original da obra.

A figura central é baseada num pequeno desenho que São João da Cruz tinha feito no século XVI.

Composição realizada em óleo, pintada no ano de 1936, 6 meses antes de começar a Guerra Civil Espanhola.

Este trabalho também é conhecido como "Premonição da guerra civil".