Vincent van Gogh

É uma das obras mais famosas do mundo, apreciada por décadas por suas formas sinuosas e azuis profundos.

Pintada em 1889, a obra retrata as vistas noturnas que Van Gogh tinha de seu quarto no sanatório mental de Saint-Remy, onde passou os últimos anos de sua vida.

No segundo plano, a aldeia, cuja tranquilidade e cores sombrias contrastam com a composição enérgica do céu, onde suas texturas voluptuosas e traços em espiral transmitem vivacidade e dinamismo. Diz-se que Van Gogh expressava assim que a obra está centrada no céu e não na terra.

Destaca-se como um dos trabalhos mais notáveis do pintor. É também sem dúvida um dos mais famosos produzidos na breve, mas prolífica carreira do artista.

O artista pintou esta vibrante paisagem marinha, ao ar livre, em 1888. Tentou capturar a cor do mar. Descreveu-a como "de uma cor mutável".

Corresponde à quarta versão da série de girassóis.

O fascínio por estas flores era quase uma obsessão para Vincent, não apenas as pintou sob todas as formas de iluminação e disposição, mas cada composição era realizada várias vezes. Por exemplo, nesta outra versão dos Girassóis, os mesmos elementos são mostrados com ligeiras mudanças: 12 flores em um vaso ovalado, sobre uma mesa.

Mostra trabalhadores descarregando sacos de areia de barcaças junto aos seus amarres.

Quando o artista chegou a Arles, ao sul de Paris, ficou imediatamente impressionado pelas vistas e fez um esboço desta paisagem em uma carta para seu irmão Theo.

É uma das obras mais reconhecidas do artista. As cores vibrantes, a perspectiva incomum, o caráter familiar e caseiro formam um trabalho que não só está entre seus quadros mais populares, mas também é um de seus favoritos.

A pintura está inundada pelos tons dourados e azuis quentes percebidos por Vincent no vale de La Crau, nos arredores de Arles. A composição é formada por pinceladas em todas as direções para representar as figuras, que se sobrepõem a um céu liso em cor e textura.

Atualmente está exposta no Museu Van Gogh, em Amsterdã.

Este quadro intitulado Íris foi pintado por Van Gogh em 1889, um ano antes de sua morte. Para pintar estas flores, inspirou-se nas que estavam no próprio jardim do asilo mental onde se encontrava.

É uma obra cheia de ar e vida, cada uma das "Íris" que pintou o artista é única. Van Gogh estudava cuidadosamente o movimento e as formas da planta para criar uma variedade de silhuetas entre linhas onduladas, dobradas e encaracoladas. O quadro está atualmente no museu J. Paul Getty, nos Estados Unidos.

Paisagem noturna com estrelas brilhantes refletidas na água.

Nesses meses, pintou 15 obras de árvores em flor. Em uma carta ao seu irmão Theo, Vincent referiu-se a esta obra dizendo: "Agora também tenho um pequeno pereiro, vertical, com outros dois quadros horizontais de ambos os lados."

O quadro A sesta foi pintado por Vincent Van Gogh enquanto estava internado em um asilo para doentes mentais, em Saint Remy de Provence, França. A composição é inspirada em um desenho de Millet, conforme Vincent comenta em uma carta a seu primo.

Embora a ideia tenha sido copiada, os especialistas asseguram que nesta obra se aprecia o estilo pessoal de Van Gogh com toda sua força, caracterizado neste quadro pela construção cromática baseada em contrastes de cores complementares: azul/violeta e amarelo/laranja.

O artista escreveu a um amigo contando que o motivo era não ter dinheiro para pagar a modelos. Este tipo de quadros lhe dava a possibilidade de experimentar com cores brilhantes. Neste quadro, o artista aplicou a tinta densa, o que proporciona textura e relevo à imagem.

Esta obra utiliza a técnica pontilhista, embora mais do que com pontos, pintou o quadro com pequenas linhas de tinta, trazendo assim texturas com seu estilo particular.

O artista evitava sair ao ar livre quando o clima estava muito frio e chuvoso, em um desses dias, Vincent concebeu esta obra. Movido pelo desejo de imitar figuras que ele viu em litografias de arte japonesa (influência artística que no ocidente foi denominada "Japonismo"). Ele foi além, querendo mostrar como a luz se refletia na carapaça, o resultado é uma obra com muitos detalhes do animal.

Pintado durante sua estadia no sanatório de Saint-Rémy-de-Provence, onde o gênio passaria os últimos dias de sua vida.

Em uma de suas cartas a Theo, ele se refere ao quadro com estas palavras: "Suas sombras violeta repousam sobre a areia ensolarada."

Trata-se de uma temática rara na obra do pintor, a obra apresenta 14 marmelos dispostos sobre um tecido azul e fundo de parede marrom. Os detalhes de brilho, cromática e, sobretudo, as pinceladas fazem que a autoria de Vincent seja imediatamente reconhecível.

Esta pintura de pessegueiros rosados em flor foi inicialmente pensada como parte de um tríptico.

O artista estava especialmente satisfeito com esta obra e, junto com "O pessegueiro rosa" (The Pink Peach Tree) e "O pomar rosa" (The Pink Orchard), formou um tríptico.

O pintor escreveu ao seu irmão Theo sobre esta paisagem em Arles: "Realmente é um sonho".

O artista pintou este quadro em 1890, além de um grande número de paisagens nas semanas antes de sua morte, sempre ao ar livre. Esta magnífica obra fazia-o sentir-se especialmente livre, ao mesmo tempo que demonstra suas sensações de melancolia e solidão, as quais logo o levariam ao suicídio.

Mostra as vistas do rio Sena em Paris. O autor da obra não completou este trabalho, as linhas de lápis com as quais esboçou a composição antes de começar a pintar, ainda são visíveis na margem oposta do rio.

Mostra o interior de um salão de baile cheio de gente na cidade de Arles, França.